Influências dos modos de operação nas emissões de poluentes provenientes de veículos flex em região urbana
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v25i2.1304Palavras-chave:
Emissões, Veículos flex, Modos de operação, Ciclo de condução.Resumo
Este trabalho se propõe a verificar a influência dos modos de operação nas emissões de poluentes provenientes de veículos flex. Para isto, um ciclo de condução real foi desenvolvido para o veículo leve tipo flex em um trecho urbano da cidade de Fortaleza. Para a coleta de dados foi utilizado um método on-board de coleta instantânea de parâmetros cinemáticos, de motor, de emissões veicular e de via. Devido às características locais do tráfego, observou-se uma maior representatividade do modo de operação idle. Em geral, observou-se ainda uma maior influência do modo de operação aceleração nas emissões de poluentes e no consumo de combustíveis. A maior taxa de emissão média de CO2 foi observada durante o modo de operação aceleração (6,38 mg/s), seguido do modo idle (4,70 mg/s). Para o poluente CO, a maior taxa de emissão média foi observada também durante o modo de operação aceleração (55,60 µg/s), seguido do modo idle (35,01 µg/s). Já para o poluente NOx, maiores taxas de emissão foram observadas no modo de operação aceleração, com 5,08 µg/km e 1,98 µg/km para o modo idle. O consumo médio de combustível no modo de operação aceleração foi de 6,61 L/100 km durante os testes, seguido dos modos idle e desaceleração, com 4,84 e 3,39 L/100 km, respectivamente.
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