Application of a binary logistic model in the development of strategies to encourage sustainable transportation in medium-sized cities: case of study
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v28i3.2100Palavras-chave:
Mobilidade urbana sustentável. Meios de transporte motorizados e não motorizados. Modelo de regressão logística.Resumo
O protagonismo das cidades de médio porte demográfico na economia e na dispersão populacional dos países em crescimento gera o desenvolvimento e a expansão acelerada destas cidades, evidenciando a necessidade de um eficiente planejamento de mobilidade sustentável. Como a sustentabilidade está baseada nos transportes, é importante compreender a influência que as características socioeconômicas e de deslocamentos diários exercem na forma de utilização dos transportes. Para identificar e quantificar o impacto dessas características na utilização dos transportes, este artigo propõe um método de auxílio à promoção da sustentabilidade no planejamento da mobilidade dessas cidades, baseado na força de associação das características inerentes à sociedade com a escolha do meio de transporte e no modelo de regressão logística. Através da aplicação do método, concluiu-se que a modelagem estatística das variáveis inerentes à população das cidades de médio porte demográfico pode auxiliar na elaboração de políticas públicas sustentáveis na área de mobilidade.Downloads
Referências
ABEP, Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2016) Critério de classificação econômica Brasil. p. 1-6.
Arora, A. and G. Tiwari (2007) A Handbook for Socio-Economic Impact Assessment (SEIA) Methodology for Future Urban Transport (FUT) Projects. Transportation Research and Injury Prevention Program, Indian Institute of Technology. New Delhi. 99 p.
BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico. 292 p.
Cardoso, P. de B. and V. B. G. Campos (2016) Metodologia para planejamento de um sistema cicloviário. Transportes, v. 24, n. 4, p. 39-48. DOI:10.14295/transportes.v24i4.1158
Carse, A.; A. Goodman; R. L. Mackett; J. Panter and D. Ogilvie, (2013) The factors influencing car use in a cycle-frindly city: the case of Cambridge. Journal of Transport Geography, v. 28, p. 67-74. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2012.10.013
CNT, Confederação Nacional do Transporte (2017) Pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017. Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. Brasília, Distrito Federal, Brasil.
Cohen J. (1992) A power primer. Psychol Bull. v. 112, n. 1, p. 155-159.
Contursi, C. M. B.; R. S. Oliveira; M. A. V. Silva and L. S. Portugal (2018) Análise da eficiência das regiões administrativas do Rio de Janeiro em função da mobilidade. Transportes, v. 26, n. 3, p. 103-119. DOI: 10.14295/transportes.v26i3.1627
Corrar, L. J.; E. Paulo and J. M. Dias Filho (2009) Análise Multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. 1. Edição. São Paulo: Atlas.
Coutinho, C. H. L.; F. J. C. Cunto and S. M. P. Ferreira (2015) Análise da severidade dos acidentes com motocicletas utilizando modelos probit e logit ordenados. Transportes, v. 23, n. 3, p. 60-66. DOI: 10.14295/transportes.v23i3.926
DENATRAN, Departamento Nacional de Trânsito (2018) Frota Municipal em Março 2018. Available at: https://infraestrutura.gov.br/component/content/article/115-portal-denatran/8558-frota-de-veiculos-018.html (accessed 5.5.2018).
Diez, J. M.; M. E. L. Lambas; H. Gonzalo; M. Rojo and A. G. Martinez (2018) Methodology for assessing the cost effectiveness of Sustainable Urban Mobility Plans (SUMPs). The case of the city of Burgos. Journal of Transport Geography, v. 68, p. 22-30. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2018.02.006
Ferrante, V. L. S. B.; V. Vertuan and B. E. C. Toledo (1997) Um modelo de análise socioeconômica: construção e resultados obtidos. Revista de Saúde Pública, v. 10, n. 2, p. 177-190. DOI: 10.1590/S0034-89101976000200005
Ferreira, J. C. and C. M. Patino (2015) O que realmente significa o valor-p? Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 41, n. 5, p. 485-485. DOI: 10.1590/S1806-37132015000000215
Gadepalli, R.; G. Tiwari and N. Bolia (2018) Role of user´s sócio-economic and travel characteristics in mode choice between city bus and informal transit services: Lessons from household surveys in Visakhapatnam, India. Journal of Transport Geography, Article in press. DOI: 10.17632/7vzs2gtgbj.1#file-297145a2-fb7c-4bb8-b1f8-21450db137be
Garcia, C. S. H. F.; M. D. R. M. R. Macário; E. D. D. A. G. Menezes and C. F. G. Loureiro (2018) Strategic Assessment of Lisbon’s Accessibility and Mobility Problems from an Equity Perspective. Networks and Spatial Economics, v. 18, n. 2, p. 415-439. DOI: 10.1007/s11067-018-9391-4
Gomide, A. A. (2006) Mobilidade Urbana, iniquidade e políticas sociais. Políticas sociais – acompanhamento e análise. IPEA. p. 242-250.
Horn, R. V. (1993) Statistical indicators for the economic and social sciences. Cambridge University Press. New York. USA. 50p.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (2018) Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estimativas da população residente com data de referência 1° de julho de 2018. Available at: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/barreiras/panorama (accessed 30.5.2018).
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) Sinopse do Censo Demográfico de 2010. Available at: www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=12&uf=00 (accessed 13.1.2019).
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2016) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Síntese de Indicadores 2015. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro. 108p.
Kaewkluengklom, R.; W. Satiennam; S. Jaensirisak and T. Satiennam (2017) Influence of psychological factors on mode choice behavior: Case study of BRT in KhonKaen City, Thailand. Transportation Research Procedia, v. 25, p. 5072-5082. DOI: 10.1016/j.trpro.2017.05.213
Lindner, A. and C. S. Pitombo (2016) Modelo logit binomial com componentes principais para estimação de preferência por modo de transporte motorizado. Journal of Transport Literature, v. 10, n. 3, p. 5-9. DOI: 10.1590/2238-1031.jtl.v10n3a1
López, O. S. and S. Montero (2018) Expert-citizens: Producing and contesting sustainable mobility policy in Mexican cities. Journal of Transport Geography, v. 67, p. 137-144. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2017.08.018
Machado, L. and L. S. Piccinini (2018) Os desafios para a efetividade da implantação dos planos de mobilidade urbana: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 10, n.1, p. 72-94. DOI: 10.1590/2175-3369.010.001.AO06
Mello, J. A. V. B.; A. J. R. Mello and R. D. Orrico Filho (2016) Centralidad basada en viaje y su reflexión sobre la estructura monopolicéntica de la Región Metropolitana de Río de Janeiro. Investigaciones Geográficas, Boletín del Instituto de Geografía, v. 2016, p. 74-89. DOI: 10.14350/rig.46184
Mingzhu, S.; M. Yin; X. Chen; L. Zhang and M. Li (2013) A simulation-based approach for sustainable transportation systems evolution end optimization: theory, systematic framework and applications. Social and Behavioral Sciences, v. 96, p. 2274-2286. DOI: 10.1016/j.sbspro.2013.08.257
Moons, E.; G. Wets and M. Aerts (2007) Nonlinear Models for determining Mode Choice. Progress in Artificial Intelligence. Lecture Notes in Computer Science, v. 4874, p. 183-194. DOI: 10.1007/978-3-540-77002-2_16
Páez, A. (2006) Exploring contextual variations in land use and transport analysis using a probit model with geographical weights. Journal of Transport Geography, v. 14, p. 167-176. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2005.11.002
Portugal, L. S. (2017) Transporte, Mobilidade e Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro: Editora Elsevier. p. 360.
Rahula, T. M. and A. Vermab (2013) Study of Impact of Various Influencing Factors on NMT Mode Choice. Procedia Social and Behavioral Sciences, v. 104, p. 1112-1119. DOI: 10.1016/j.sbspro.2013.11.207
SEI, Superintendência de estudos Econômicos e Sociais da Bahia (2017) Cidades do Agronegócio no Oeste Baiano. Textos para Discussão. Secretária de Planejamento da Bahia. p. 1-40.
Shaw, C. and M. Russel (2017) Benchmarking cycling and walking in wix New Zealand Cities: Pilot Study 2015. Journal of Transport & Health, v. 5, p. 56-57.
Silva, A. N. R.; M. A. N. Azevedo Filho; M. H. Macêdo; J. A. Sorratini; A. F. Silva; J. P. Lima and A. M. G. S. Pinheiro (2015) A comparative evaluation of mobility conditions in selected cities of the five Brazilian regions. Transport Policy, v. 37, p. 147-156. DOI: 10.1016/j.tranpol.2014.10.017
Stamm, C.; J. A. R. Staduto; J. F. and Y. M. Wadi (2013) A população urbana e a difusão das cidades de porte médio no Brasil. Interações, v. 14, n. 2, p. 251-265. DOI: 10.1590/S1518-70122013000200011
Triola, M. F. (2013) Introdução à Estatística. 11 edição. São Paulo: Livros técnicos e científicos.
Tyrinopoulos, Y. and C. Antoniou (2013) Factors affecting modal choice in urban mobility. European Transport Research Review, v. 5, p. 27-39. DOI: 10.1007/s12544-012-0088-3
Vale, D. S. (2013) Does commuting time tolerance impede sustainable urban mobility? Analyzing the impacts on commuting behavior as a result of workplace relocation to a mixed-use center in Lisbon. Journal of Transport Geography, v. 32, p. 38-48. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2013.08.003
Xu, Y.; A. Belyi; I. Bojic and C. Ratti (2018) Human mobility and socioeconomic status: Analysis of Singapore and Boston. Computers, Environment and Urban Systems. v. 72, p. 51-67. DOI: 10.1016/j.compenvurbsys.2018.04.001
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um manuscrito para publicação neste periódico, todos os seus autores concordam, antecipada e irrestritamente, com os seguintes termos:
- Os autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista TRANSPORTES o direito de primeira publicação do manuscrito, sem nenhum ônus financeiro, e abrem mão de qualquer outra remuneração pela sua publicação pela ANPET.
- Ao ser submetido à Revista TRANSPORTES, o manuscrito fica automaticamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da publicação inicial nesta revista, desde que tal contrato não implique num endosso do conteúdo do manuscrito ou do novo veículo pela ANPET.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois de concluído o processo editorial. Como a Revista TRANSPORTES é de acesso livre, os autores são estimulados a usar links para o site da Revista TRANSPORTES nesses casos.
- Os autores garantem ter obtido a devida autorização dos seus empregadores para a transferência dos direitos nos termos deste acordo, caso esses empregadores possuam algum direito autoral sobre o manuscrito. Além disso, os autores assumem toda e qualquer responsabilidade sobre possíveis infrações ao direito autoral desses empregadores, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.
- Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.