Avaliação retrorrefletiva de pintura de demarcação horizontal: peculiaridades e considerações sobre a norma e os requisitos mínimos nacionais

Autores

  • Lucio Salles de Salles Universidade de São Paulo
  • Deividi da Silva Pereira Universidade Federal de Santa Maria
  • Daniel Luis Krachefski Teixeira Universidade Federal de Santa Maria
  • Luciano Pivoto Specht Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.14295/transportes.v23i3.886

Palavras-chave:

demarcação viária, retrorrefletividade, requisitos mínimos, retrorrefletômetro.

Resumo

A retrorrefletividade das pinturas de demarcações horizontais permite a visibilidade da sinalização viária durante a noite, impactando diretamente a segurança da via. O Brasil emprega normas e requisitos mínimos internacionas que foram parcialmente adaptados para as condições do país. De maneira geral, tais adaptações reduziram os níveis de segurança exigidos por estes importantes dispositivos, fato que pode acarretar prejuízos à condição de segurança e conforto. A partir da avaliação ao longo de dois anos de três segmentos experimentais, um rodoviário e dois urbanos, com diferentes tipos de demarcações e materiais, buscou-se fazer uma análise crítica da pertinência da forma de avaliação normativa no Brasil, bem como estudar o impacto da chuva, do acúmulo de sujeira e da geometria dos retrorrefletômetros sobre o desempenho da sinalização horizontal. Como esperado, demarcações empregando material termoplástico apresentaram um desempenho superior àquelas com tinta acrílica. O efeito abrasivo da interação pneu-pavimento desgasta tais dispositivos, reduzindo o número de elementos retrorrefletivos (microesferas); entretanto, a combinação tráfego mais precipitação mostrou-se positiva por permitir a limpeza “natural” da sinalização. Para o trecho urbano, o efeito da sujeira foi tão prejudicial quanto à abrasão causada por veículos pesados. A análise da retrorrefletividade, obtida com diferentes geometrias, perante limites mínimos nacionais e internacionais, demonstrou que os índices mínimos de retrorrefletividade aplicados no Brasil são pouco exigentes, merecendo, portanto, serem rediscutidos para melhor atender aos quesitos de segurança viária.

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Biografia do Autor

Lucio Salles de Salles, Universidade de São Paulo

Candidato a Doutorado

Departamento de Engenharia de Transportes - EPUSP

Deividi da Silva Pereira, Universidade Federal de Santa Maria

Professor do Departamento de Engenharia de Transportes

Daniel Luis Krachefski Teixeira, Universidade Federal de Santa Maria

Mestrando PPGEC 

Departamento de Engenharia de Transportes

Luciano Pivoto Specht, Universidade Federal de Santa Maria

Professor do Departamento de Engenharia de Transportes

Referências

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Publicado

23-12-2015

Como Citar

de Salles, L. S., Pereira, D. da S., Teixeira, D. L. K., & Specht, L. P. (2015). Avaliação retrorrefletiva de pintura de demarcação horizontal: peculiaridades e considerações sobre a norma e os requisitos mínimos nacionais. TRANSPORTES, 23(3), 5–17. https://doi.org/10.14295/transportes.v23i3.886

Edição

Seção

Artigos