Análise técnica, econômica e socioambiental da manutenção de estradas florestais com uso do software HDM-4
DOI:
https://doi.org/10.58922/transportes.v31i2.2699Palavras-chave:
Estradas florestais, HDM-4, ManutençãoResumo
Pelo fato de não possuírem uma camada selante, estradas florestais tornam-se mais susceptíveis aos efeitos de degradação e inviabilização do tráfego, requerendo maior atenção em sua construção e manutenção. Este trabalho objetivou analisar o desempenho de manutenções em estradas não pavimentadas no âmbito técnico, econômico e socioambiental, através do modelo Highway Development & Management (HDM-4), evidenciando as melhores propostas a nível de projeto. As análises se basearam na configuração do HDM-4 com dados característicos das estradas, da manutenção a ser adotada e do tipo de veículo utilizado. A associação dessas informações permitiu a formação de cenários, considerando-se a reposição e a não reposição de cascalho sobre as vias como metodologia de estudo. O cenário mais eficaz sem reposição de cascalho foi o de subleito cascalhoso, situado em clima tropical, com vias planas de 90 km de distância, espessura inicial de 175 mm de cascalho, alta intensidade de tráfego e submetidas a manutenções de alto nível a cada 30 dias. Ao se considerar a reposição, o panorama ideal foi o de subleito cascalhoso, situado em clima temperado, com vias onduladas de 30 km de distância, espessura inicial de 175 mm de cascalho, alta intensidade de tráfego e também submetidas a manutenções de alto nível a cada 30 dias. A alta manutenção apresentou-se como a mais viável por maximizar a qualidade das vias e proporcionar melhores benefícios líquidos totais, menores índices de emissão de gases, consumo mais baixo de combustível e pneus e suficiente condição do pavimento ao final do projeto.
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