Impacto do porta-volumes interno para ônibus urbano na qualidade do serviço de transporte público
DOI:
https://doi.org/10.4237/transportes.v21i1.618Resumo
O artigo apresenta uma avaliação do impacto do porta-volumes interno na qualidade do transporte público. O acessório objetiva proporcionar mais conforto aos usuários e aumentar a capacidade do ônibus. Foi projetado para pessoas portando sacolas, mochilas, pastas, enquanto viajam em pé, e está instalado na parte traseira de um ônibus do sistema de transporte de Belo Horizonte. Os objetivos específicos deste artigo são o estudo de ocupação da linha, determinação da unidade de passageiro padrão e dos níveis de serviço para ônibus urbano para testar se a utilização do porta-volumes em horários de pico pode reduzir o desconforto dos passageiros e diminuir a sensação de superlotação do veículo. O estudo de ocupação determinou a área de projeção de um adulto portando diferentes tipos de bagagem e permitiu criar uma unidade de passageiro padrão que considera a influência da bagagem na área de circulação. Estabeleceu-se o nível de serviço, variando de A (melhor) até F (pior), conforme a ocupação do ônibus e o conforto do passageiro, considerando o número de assentos ocupados e a densidade de passageiros por metro quadrado. A adoção do porta-volumes gerou impacto positivo na qualidade do serviço, proporcionando mais conforto para os usuários. Assim, recomenda-se sua implantação na totalidade da frota. Caso não seja viável deve-se considerar operar veículos equipados nos horários de maior demanda, ou estudar o uso do porta-volumes prioritariamente em rotas que atendam polos, tais como, escolas, supermercados e estações rodoviárias.
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