Elaboração de jogos de empresa para auxiliar na gestão operacional e ambiental de terminais de contêineres: O caso do jogo Tecon-Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v24i1.755Palavras-chave:
Jogos de empresas, Aprendizagem, Transporte aquaviário, Terminal de contêiner.Resumo
O objetivo deste trabalho é relatar o desenvolvimento de um jogo de empresas, com aplicação em cursos de gestão portuária, capaz de simular as principais operações de um terminal de contêineres e seus impactos ambientais. A revisão bibliográfica contempla a atividade portuária, seus impactos ambientais e a formação de gestores para atuarem na área de planejamento operacional de terminais de contêineres, por meio do emprego de jogos de empresas. O método utilizado foi o Estudo de Caso tendo o desenvolvimento do jogo de empresas TECON-AMBIENTAL como objeto de estudo. As técnicas utilizadas para coleta de dados foram revisão bibliográfica e análise documental. Os resultados mais relevantes indicam que o planejamento operacional de terminais de contêineres e os impactos ambientais desta atividade podem ser considerados de forma conjunta em um ambiente simulado – jogo de empresas – para formação de gestores que atuam na área portuária. Conclui-se, que as variáveis operacionais e ambientais utilizadas possuem verossimilhança com a realidade e que a simulação realizada por meio do uso do jogo de empresas TECON-AMBIENTAL possui elementos suficientes para que haja transferência de conhecimento, desenvolvimento de habilidades e incentivo a atitudes, proporcionando que o participante aplique o que aprendeu em outras situações.
Downloads
Referências
ANTAQ (2011). Meio Ambiente: gestão ambiental: introdução. Disponível em: < http://www.antaq.gov.br/portal/MeioAmbiente_GA_Introducao.asp >. Acesso em: 15 fev. 2011.
ANATAQ (2013). Anuário estatístico 2013. Brasília, 8 de fevereiro de 2014. Disponível em: < http://www.antaq.gov.br/Portal/Anuarios/Anuario2013/index.htm >. Acesso em: 22 maio 2014.
ANTAQ (2015a). Relatório estatístico semestral. Disponível em < http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/Relatorio_Estatistico_Semestral_2015.pdf >. Acesso em: 7 dez. 2015.
ANTAQ (2015b). Meio ambiente: impactos ambientais. Disponível em < http://www.antaq.gov.br/portal/MeioAmbiente_ImpactosAmbientais.asp >. Acesso em: 15 dez. 2015.
Brasil (1981). Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm >. Acesso em: 15 dez. 2015.
Carvalho, A. C. P. (2003). Uma Contribuição ao Estudo do Desempenho de Terminais de contêineres. Dissertação (Mestrado) – Programa de Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, UFRJ.
Carvalho, A. C.; Abdallah, P. R. (2012). Análise da Gestão de Resíduos Sólidos no Terminal Porto Novo do Porto do Rio Grande, Brasil. Revista de Gestão Costeira Integrada, v. 12, n. 3, p. 389–398. Disponível em: < http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-88722012000300009&lng=pt&tlng=pt > Acesso em: 5 dez. 2015.
Coelho L. C. (2010). Logística portuária: os portos mais movimentados do Brasil e do mundo. Disponível em:
< http://www.logisticadescomplicada.com/logistica-portuaria-os-portos-mais-movimentados-do-brasil-e-do-mundo/ >. Acesso em: 15 dez. 2015.
COPPE (2011). Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Engenharia de Transportes – PET/COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ.
Cruz, M. M. C. (1997). Uma contribuição ao estudo da dinâmica de sistemas de terminais especializados de contêineres sob o enfoque sistêmico. Tese (Doutorado) – Programa de engenharia de transportes, COPPE, UFRJ.
D’Elboux, P. C. (2008). Jogos de empresa. Anuário da produção acadêmica docente, v. 12, n. 2. São Paulo: Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara.
Fernandes, M. G. (2001). Modelo Econômico-operacional para análise de dimensionamento de terminais de contêineres e veículos. Dissertação (Mestrado) – Programa de Mestrado em Engenharia Naval e Oceânica. Escola Politécnica de São Paulo.
Frigo, A. L.; Bleninger, T. B. (2015). A review of the navigability modeling for inland waterways. E-proceedings of the 36th IAHR World Congress. 28 June – 3 July, 2015, The Hague, the Netherlands. Disponível em: <http://89.31.100.18/~iahrpapers/86193.pdf >. Acesso em: 5 dez. 2015.
Gil, A. C. (2005). Metodologia do ensino superior. São Paulo: Atlas.
Goes Filho H. de. A (2008). Notas de aula da disciplina Planejamento portuário. Curso de pós-graduação.
Gomes, L. F. A. M., Araya, M. C. G. e Carignano, C. (2004). Tomada de decisões em cenários complexos: introdução aos métodos discretos do apoio multicritério à decisão – São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Gramigna, M.R. (2007). Jogos de empresa. 2a ed. Pearason Prentice Hall, São Paulo.
Gullo, L. M. G. (2007). O sistema de conteinerização. Inovação Uniemp, v. 3, n. 4, ago. 2007, Campinas. Disponível em: < http://inovacao.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-23942007000400012&lng=pt&nrm=iso >. acesso em: 26 nov. 2015.
ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain (2014). Portos brasileiros: avaliação dos usuários e análise de desempenho: 2013. Disponível em: < http://www.ilos.com.br/ilos_2014/wp-content/uploads/PANORAMAS/PANORAMA_brochura_portos.pdf >. Acesso em: 22 maio 2014.
Keys, J. B.; Biggs, W. D. (1990). A review of business games. In: Gentry, J. W. Guide to business gaming and experimental learning. London: Nichols G P Publishing, 1990. p. 48–73.
Lacruz, A. J. (2004). Jogos de empresa: considerações teóricas. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v.11, n. 4, p. 93–109, out./dez.
Leal Jr. I, C.; Lopes, J. M.; Guimarães, V. A; Teodoro, P. (2015). Technical and financial efficiency: analyzing brazilian container terminals. In: European Transporte Conference. Frankfurt, Germany. Sept. 2015.
Disponível em: < http://trid.trb.org/view.aspx?id=1372698 >. Acesso em: 12 dez. 2015.
Luperini, R (2008). Dinâmicas e jogos na empresa: Método, instrumento e práticas de treinamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes.
Motta G. S.; Mello, D. R. A.; Paixão, R. B. (2012). O jogo de empresas no processo de aprendizagem em administração: o discurso coletivo de alunos. RAC. Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 342–359, maio/jun.. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rac/v16n3/v16n3a02 >. Acesso em: 22 maio 2014.
Oliveira, M. A., Sauaia, A. C. A. (2011). Impressão docente para aprendizagem vivencial: um estudo dos benefícios dos jogos de empresas. RAEP Administração: Ensino & Pesquisa. Rio de Janeiro, v. 12 n. 3, p. 355–391, jul./set. 2011. Disponível em: < http://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/159 >. Acesso em: 11 dez. 2015.
Peixoto G. S. de. S e R. C, Botter (2005). Modelo para seleção de equipamentos de retaguarda e estratégias de formação de pilhas na armazenagem em terminais de contêineres. XIX Congresso Panamericano de Ingeniería Naval Transporte Marítimo e Ingeniería Portuária. Equador.
Sauaia, A. C. A. (1995). Jogos de Empresas: Aprendizagem com Satisfação. Revista de Administração, v. 32, n. 3, p. 13–27, jul/set 1995, São Paulo.
Silva, E. L. da; Menezes, E. M. (2001) Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3ª ed. UFSC/PPGEP/LED, Florianópolis, 2001.
Silva, S. D (2010) A utilização de jogos de empresa como ferramenta de ensino para formação profissional em terminais de contêineres. Dissertação de mestrado. Programa de Engenharia de Transportes – PET/COPPE/UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.
Silva, S. D (2010a). O Jogo do TECON – Uma Ferramenta de Apoio Educacional para Cursos Técnicos em Portos e Cursos Tecnológicos em Gestão Portuária. Anais do XXIV Congresso de Ensino e Pesquisa em Transportes – ANPET. Salvador – BA, Brasil.
Silva, S. D.; Souza, C. D. R.; D’Agosto, M. A. (2013). A utilização de metodologias participativas para aprimorar a formação profissional para o setor portuário: o caso do jogo do TECON. Transportes. São Carlos, v. 21, n. 1. DOI: 10.4237/transportes.v21i1.578.
Tanabe, M. (1977). Jogos de empresas. Dissertação de mestrado. São Paulo: FEA/USP, 1977. 117 p.
Teodoro, P. (2015). Jogo de empresas: técnica de apoio ao processo de aprendizagem de adultos na área de logística: o caso do SOLOG (Simulador de Operações Logísticas). Tese (Doutorado) - Programa de Engenharia de Transportes – PET/COPPE/UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.
Teodoro, P.; D’Agosto, M. A.; Silva, Y. V. (2014). Jogo de empresas: simulador de operações logísticas – SOLOG: reação ao seu uso e percepção acerca de sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem de adultos na área de logística. Transportes. São Carlos, v. 22, n. 3. DOI: 10.14295/transportes.v22i3.803.
Valois, N. A. L. (2009). Proposição do uso de indicadores ambientais na avaliação de desempenho dos portos brasileiros. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Programa de pós-graduação em engenharia mecânica.
Yin, R. K. (2001). Estudo de Caso - Planejamento e Métodos - 2ª ed. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um manuscrito para publicação neste periódico, todos os seus autores concordam, antecipada e irrestritamente, com os seguintes termos:
- Os autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista TRANSPORTES o direito de primeira publicação do manuscrito, sem nenhum ônus financeiro, e abrem mão de qualquer outra remuneração pela sua publicação pela ANPET.
- Ao ser submetido à Revista TRANSPORTES, o manuscrito fica automaticamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da publicação inicial nesta revista, desde que tal contrato não implique num endosso do conteúdo do manuscrito ou do novo veículo pela ANPET.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois de concluído o processo editorial. Como a Revista TRANSPORTES é de acesso livre, os autores são estimulados a usar links para o site da Revista TRANSPORTES nesses casos.
- Os autores garantem ter obtido a devida autorização dos seus empregadores para a transferência dos direitos nos termos deste acordo, caso esses empregadores possuam algum direito autoral sobre o manuscrito. Além disso, os autores assumem toda e qualquer responsabilidade sobre possíveis infrações ao direito autoral desses empregadores, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.
- Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.